As gorduras do corpo não provêm, necessariamente, da gordura dos alimentos. Qualquer alimento ingerido e não utilizado de imediato sob a forma de energia é transformado e armazenado como gordura. Esta apresenta-se sob a forma de um liquido untuoso, conservado em células que se encontram nos tecidos conjuntivos, nomeadamente sob a pele e em redor dos órgãos interno. O conjunto dessas células forma o tecido adiposo. Este último é comparável a um cacho de minúsculas esferas (células adiposas), que podem inchar para receber mais gordura. A dimensão dessas esferas varia em função da idade e da sua localização. Na maioria das zonas do corpo, as mulheres têm mais tecido adiposo do que os homens. Apenas a título de exemplo, saiba que um homem com peso médio deve ter gordura suficiente para viver várias semanas sem comer.
Se o peso aumenta quando a quantidade de alimentos ingerida ultrapassa as necessidades energéticas do organismo, então, em algum momento da sua vida, os obesos comeram mais do que era preciso. Trata-se de um facto, mas o corpo humano, apesar de assegurar a sua própria regulação, por vezes também é caprichoso. O metabolismo baseia-se baseia-se em reacções químicas e transferências físicas observáveis, mas não apresenta um funcionamento universal. Tal como algumas pessoas têm o cabelo preto e outras são loiras ou ruivas, há indivíduos cujo metabolismo lhes permite comer tudo o que lhes apetece, enquanto outros não podem pisar o risco.
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