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12 de fevereiro de 2012

A silhueta ideal

A alteração das proporções do corpo é, frequentemente, uma das consequências do aumento excessivo de peso. Aliás, uma pessoa que está mais ou menos satisfeita com o seu peso pode não o estar com a silhueta. Nesta caso, perder três ou quatro quilos não altera nada. Mais vale uma elegância musculada e firme do que uma magreza flácida e mole.
Quando se tenta emagrecer de acordo com os padrões de beleza das revistas de moda, pode-se atingir uma situação de desequilíbrio alimentar: faltam nutrientes indispensáveis, os músculos definham, a pele seca. Ou seja, fica-se menos atraente! É necessário ser-se razoável e aceitar o corpo, mesmo que não seja perfeito. O peso ideal é aquele com que nos sentimos em forma.

Há alguns anos, uma associação de consumidores do Reino Unido tentou descobrir a silhueta que as pessoas desejam ter. Interrogou 1600 indivíduos residentes naquele país entre os 16 e os 65 anos. Para isso, utilizou dois métodos. O primeiro pretendia descobrir as medidas cobiçadas. Para isso, perguntava-se aos inquiridos quais eram as suas medidas reais e, em seguida, era-lhes pedido para imaginarem as ideais.
As mulheres sonhavam com 91 centímetros para o busto, 66 centímetros para a cintura e 91 centímetros para as ancas. Em contrapartida, entre os homens nenhuma combinação foi particularmente popular.
O segundo método consistiu em apresentar duas séries de 12 fotografias, sendo uma masculina e uma feminina. Em cada um delas, o leque de escolha era suficiente para interessar à maioria. A silhueta masculina preferida foi a do homem musculado. A feminina foi a de perfil equilibrado e com a cintura bem marcada.

A clara unanimidade resulta, sem sombra de dúvida, mais de critérios estéticos do que médicos. A publicidade e a moda contribuem substancialmente para popularizar estes padrões, embora estes nem sempre sejam sinal de boa forma ou de saúde. Por isso, é importante distinguir a necessidade estética de emagrecer do seu verdadeiro motivo médico, a obesidade.

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