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1 de julho de 2019

5 Alimentos ricos em Serotonina

segunda-feira, julho 01, 2019
A alimentação é muito importante para ter saúde e bem estar. Uma das substâncias que não pode faltar no dia a dia é a serotonina

5 alimentos que ajudam a combater a depressão

O que é a Serotonina? 

Os alimentos ricos em serotonina são fundamentais para manter o bom humor e evitar a depressão. A serotonina é uma substância encontrada no cérebro, que é responsável por muitas funções vitais do corpo e é fundamental na regulação do sono e do humor. 
A serotonina está a receber muita atenção por parte dos cientistas, porque, muitas pesquisas mostram que os baixos níveis desse neurotransmissor podem provocar o comportamento agressivo e sintomas de depressão e ansiedade

Os baixos níveis de serotonina também podem causar comportamentos impulsivos, agressivos e até suicidas. Por tudo isso, esse neurotransmissor é essencial para todas as pessoas. A boa notícia é que existem alimentos capazes de aumentar a serotonina no cérebro, melhorando o humor e a vida no dia a dia. 

Como aumentar a serotonina 

Para aumentar a serotonina é necessário consumir alimentos ricos em triptofano, fazer exercícios físicos e nos casos mais severos, até tomar medicação. 

5 alimentos para combater a depressão 5 alimentos ricos em serotonina 

1. Proteínas – Os alimentos mais ricos em proteínas são os de origem animal como peixe, carne, ovo, leite, iogurte, queijo, entre muitos outros. Nesses alimentos se encontra o triptofano que é um aminoácido essencial, pois, é o alicerce para o neurotransmissor serotonina. Adotar uma dieta com proteínas é muito importante para manter o humor e o bem estar. Sem o triptofano os níveis de serotonina no cérebro despencam. 
Ao consumir uma fonte de proteína com uma pequena quantidade de hidratos de carbono, todos os aminoácidos, menos o triptofano, são eliminados da corrente sanguínea, deixando assim o triptofano livre para atravessar a barreira do cérebro e formar a serotonina. 

2. Sementes de linhaça – Esses alimentos são ótimos para aumentar os níveis de serotonina no cérebro, pois, contêm altos níveis de ácidos gordos e triptofano. 60% do cérebro é composto por gorduras estruturais e os ácidos gordos formam uma grande parte das células nervosas do cérebro. O ômega 3 é muito usado para combater a depressão, depressão pós-parto, comportamento agressivo e outros problemas psicológicos. Consumir de 1 a 4 colheres de sopa de semente de linhaça ou 1 ou 2 colheres de sopa de óleo de linhaça pode aumentar muito os níveis de serotonina

3. Trigo sarraceno – Esse alimento natural é rico em diversas vitaminas do complexo B e contém muito mais triptofano do que a maioria dos carboidratos ricos em amido. As vitaminas B são recomendadas como uma forma de melhorar os níveis de energia e humor e de combater a depressão. Pesquisas afirmam que as vitaminas do complexo B, principalmente, vitamina B6, é uma forte aliada na síntese de serotonina no cérebro. Alguns alimentos ricos em vitaminas do complexo B são: vegetais verdes, frango, iogurte, lacticínios em geral, amendoim, castanhas, nozes, ervilhas, ovos, leites, carnes, etc. 
Alimentos de amido natural formam um pequeno pico de insulina quando é ingerido, o que é necessário para a filtragem de outros aminoácidos na corrente sanguínea, fazendo com que o triptofano passe pelo sangue e vá para o cérebro, onde é transformado em serotonina. 

4. Peixes e frutos do mar – De acordo com estudos, os peixes como arenque, sardinha, salmão selvagem e os frutos do mar são ricos em gorduras essenciais para a produção de serotonina. As gorduras EPA e DHA, encontradas nesses alimentos, combatem as alterações que ocorrem pela falta de serotonia, fazendo com que as alterações de humor originadas pelo transtorno bipolar e a depressão fiquem reguladas. 
Se você consumir esses peixes e os frutos do mar apenas duas ou três vezes por semana, você estará recebendo a quantidade ideal das gorduras EPA e DHA. Estes alimentos são ricos em triptofano, aminoácido essencial para construir a serotonina. 

5. Banana – Essa fruta é um dos melhores alimentos para aumentar a serotonina. A banana é rica em triptofano e também carboidratos. As bananas podem ser consumidas em batidos, saladas de frutas, sobremesas e muito mais. 

Portanto, esses são 5 alimentos ricos em serotonina, ou seja, eles possuem triptofano, substância responsável pelo aumento desse neurotransmissor no cérebro.

22 de junho de 2019

Quantas calorias devemos ingerir por dia para engordar?

sábado, junho 22, 2019
A maioria das pessoas sonha em perder peso, ficar com o corpo perfeito e manter uma vida saudável. A maior parte dos nossos leitores chegam ao nosso blog em busca de respostas e dicas para perder peso, mas hoje venho falar do oposto, o aumento do peso.

A ideia para este artigo surgiu através de um email enviado por uma leitora, a Raquel Ferreira com uma pergunta muito simples: Quantas calorias por dia devemos ingerir para engordar

(desde já agradeço o contacto e caso tenham perguntas ou ideias para artigos enviem-nos um email ou comentário


Quantas calorias por dia devemos ingerir para engordar? 

Achei esta pergunta bastante pertinente, visto que hoje em dia temos tanta informação de como perder peso, manter uma vida saudável, e fala-se pouco dos casos de pessoas que querem engordar, que por uma questão de saúde, quer por uma questão de estética e autoestima. 

Já abordamos várias vezes no blog o facto que cada organismo funciona de forma diferente, por isso as pessoas que possuem um organismo com um metabolismo mais lento têm mais dificuldades em perder peso, e quem tem um metabolismo acelerado tem mais dificuldade em engordar. 

Quer saber mais sobre metabolismo? Veja abaixo alguns artigos relacionados: 

Numa forma resumida, se uma pessoa pretende perder peso reduz as calorias ingeridas durante o dia, por isso se quiser engordar, terá que aumentar as calorias na dieta diária, mas fica a questão, como o fazer de forma saudável? Antes de mais terá de perceber o que são calorias. 

O que são calorias?

As calorias são a fonte de energia necessária para que o nosso corpo possa funcionar. Todos os alimentos possuem uma quantidade de calor que fornecem ao nosso organismo após serem ingeridos e metabolizados. As calorias são fundamentais para o nosso organismo, mas cada organismo metaboliza essa energia de forma diferente, daí existirem pessoas que comem de tudo e até demais e continuarem magras ou de peso normal, e outras aumentarem de peso ao mínimo deslize na alimentação. 


Para saber mais sobre calorias, veja os seguintes artigos já publicados no blog: 

Quantas calorias devemos ingerir por dia?

Para saber a quantidade de calorias que devemos ingerir temos que fazer alguns cálculos, adaptando a dieta ao nosso organismo. É fundamental o acompanhamento de um nutricionista ou do seu médico de família se pretende começar uma dieta, seja ela uma dieta para emagrecer ou para engordar. Alguns fatores importantes para o cálculo das calorias são o sexo, o peso, a idade e a altura.

De uma forma geral, para calcular o total de calorias que devemos ingerir por dia, existe um método direto:
  • Para emagrecer - multiplique 20 ou 25 pelo peso atual
  • Para manter o peso - multiplique 25 ou 30 pelo peso atual
  • Para engordar - multiplique 30 ou 35 pelo peso atual
Num exemplo, uma pessoa que pese 50 Kg, e que deseje engordar deve multiplicar 30x50 ou 35x50, pode ingerir cerca de 1500 a 1750 calorias por dia.

Este é um método simples para calcular, sem contar com os factores já mencionados anteriormente, que são muito importantes.

Para contar as calorias ingeridas, existem várias aplicações para smartphone disponiveis. Nós no blog Viver Saudavelmente, sugerimos a FatSecret. Se quiser saber mais sobre esta app gratuita leia o nosso artigo: FatSecret - O que é e como funciona?

Relembramos que é fundamental ser acompanhado por um médico especializado no seu processo de aumento de peso. Terá que descobrir a razão por não conseguir engordar, se é por ter um metabolismo muito acelerado, e neste caso não tem como resolver, só mesmo ingerindo muitas calorias, ou se tem outro problema de saúde que o impede de engordar.

10 de maio de 2017

Melhor chá para eliminar gases

quarta-feira, maio 10, 2017
Os gases intestinais são bastante desconfortáveis, e provocam dores e sensação de barriga inchada. Existem várias formas que ajudam a eliminar os gases e no artigo de hoje irá descobrir o que são realmente os gases intestinais, quais as suas causas e o melhor chá para eliminar gases.

O que são gases intestinais?
Sabia que o ser humano consegue eliminar cerca de 1,5 litros de gases por dia, repartidos entre 10 a 20 flatos por dia? A maioria destes gases são libertados de forma despercebida, e são compostos por nitrogénio, oxigénio, dióxido de carbono, hidrogénio e metano. Nenhum destes é responsável pelo mau cheiro, esse tem origem noutra substância, o enxofre, por isso nem todos os gases tem mau cheiro.
Os gases intestinais são formados pelos milhões de bactérias presentes no trato digestivo e que participam na digestão, e são produzidos após a metabolização de carboidratos, gorduras e proteínas ingeridas.

Quais as causas dos gases intestinais?
É normal existirem gases no nosso organismo, nomeadamente no intestino, só quando são em demasia é que provocam bastante desconforto. O excesso de gases intestinais é principalmente provocado por uma má alimentação, ou que seja rica em alimentos que provocam gases, veja alguns exemplos:
  • Feijão, milho, lentilhas, ervilhas
  • Leite, cerveja preta, refrigerantes
  • Couve-flor, repolho, brócolos
  • Cebola, alho, couve-de-bruxelas, pepino, nabo
  • Ovos, batatas, alimentos processados (bolos, bolachas, etc)
  • O enxofre, causador do mau cheiro, provém da ingestão de proteínas, sendo a carne de porco a que deve ser mais evitada.

Existem outras causas que não estão relacionadas com a alimentação, como a falta de exercício físico, intolerância à lactose, uso de antibióticos e constipação intestinal, bem como sexo anal passivo.


Chás que eliminam gases intestinais
Os chás de ervas são uma boa solução para combater o excesso de gases intestinais, diminuindo assim a dor e o inchaço. 

Chá de Erva-Doce
A Erva-doce ajuda a combater as cólicas bem como a dor de estômago.
Para fazer este chá que elimina os gases, coloque 1 colher de erva-doce numa chávena e cubra com a água a ferver. Deixe arrefecer, coe e beba a seguir, fazendo isso de 2 a 3 vezes por dia após as refeições.

Chá de Gengibre
O gengibre é conhecido por ajudar a tratar vómitos e náuseas, mas também o seu chá ajuda a eliminar os gases.
Coloque 1 litro de água e cerca de 2 cm de gengibre fresco ou 1 colher de chá de gengibre em pó numa panela e deixar ferver por cerca de 8 a 10 minutos. Desligar o fogo, tapar a panela e esperar que fique morno. Coar e beber sem adicionar açúcar.

Chá de Carqueja
Para combater o excesso de gases intestinais, deverá beber um chávena de Carqueja logo após as refeições. Para preparar este chá que elimina gases, adicione uma colher de sopa de carqueja a uma chávena com água ferver e deixe repousar por 15 minutos, depois coe e beba o chá sem açúcar, cerca de três vezes ao dia.

Chá de Cidreira
A Cidreira ajuda imenso a diminuir a produção de gases e a combater a prisão de ventre. Para fazer o chá de e eliminar de vez os gases, coloque 1 colher de sopa de cidreira e 1 colher de sopa de funcho numa chávena com água a ferver. Tape e deixe a mistura ficar morna, depois coe e beba. Não adicione açúcar nem mel, pois ambos beneficiam a produção de gases.

17 de março de 2017

10 alimentos que aceleram o metabolismo

sexta-feira, março 17, 2017
Você sofre de metabolismo lento? Já fez dietas e mais dietas e teve poucos ou nenhuns resultados e está a começar a ficar desmotivado sem saber o que fazer? Então este artigo é para si. Existem formas de acelerar o metabolismo de forma natural e hoje irei dar a conhecer 10 alimentos que ajudam a acelerar o metabolismo lento.
Mas afinal o que é o metabolismo?
O metabolismo é um processo de transformações químicas que acontece no nosso organismo que garante a reprodução e crescimento de células. Ele divide-se em anabolismo e catabolismo. Quando o catabolismo é superior ao anabolismo, o organismo perde massa, tornando o metabolismo mais rápido, quando acontece o contrário, ou seja o anabolismo é superior catabolismo, o metabolismo torna-se lento, e o organismo cresce e ganha mais massa. O ideal é o organismo estar em homeostase, ou seja os dois processos tem que estar em equilíbrio.

Quais os alimentos que tornam o metabolismo mais rápido?
Existem de facto alguns alimentos que tornam o metabolismo, veja alguns exemplos:

1. Limão e Laranja
Bem como todas as outras frutas cítricas. Devido à elevada quantidade de Vitamina C, estas frutas ajudam bastante o metabolismo. Quem não conhece a dica da água com limão em jejum de manhã, nos programas para perder peso?

2. Bróculos
É considerado um super alimento, pois é rico em cálcio, vitamina D, A e K, e melhor acelera o metabolismo.

3. Especiarias/Temperos
Sim, os sabores picantes aceleram o metabolismo. Alguns exemplos são a pimenta, o gengibre e as sementes de mostarda.

4. Ómega 3
Os alimentos ricos neste ácido gordo, como o salmão, o atum, o azeite extra virgem e espinafres, são ótimos para o organismo e para o metabolismo ficar mais rápido. Atenção que os alimentos ricos em ómega 3 não devem ser cozinhados em altas temperaturas nem ser fritos, pois as suas propriedades irão desaparecer.

5. Cereais integrais
Por serem ricos em carboidratos complexos e nutrientes, alimentos como o arroz e massa integral, aveia e quinoa, são indicados para acelerar o metabolismo. Os carboidratos são libertados de forma mais lenta evitando assim os picos de insulina.



6. Maçã
É um dos alimentos com menos calorias e para além disso ainda ajuda a colocar o metabolismo mais rápido, por isso esta fruta está sempre incluída em qualquer dieta para emagrecer.

7. Chá verde
Este poderoso chá também está sempre presente em qualquer programa de perda de peso, devido às suas propriedades. A cafeína ajuda imenso na perda de peso devido à acção que esta tem no metabolismo.

8. Alimentos ricos em vitamina B
Estes alimentos demoram mais tempo a serem digeridos no organismo, por isso são mais saciantes. Alguns exemplos são: castanhas, abacate, couve, espinafre e levedura de cerveja.

9. Amêndoas
Para além de fornecerem vitaminas e fibras ao nosso organismo, ainda são bastante saciantes, sendo assim óptimos snacks para o lanche e entre refeições. 

10. Frutos vermelhos
Poucas calorias, ricas em antioxidantes e fibras, e com um sabor incrível, não são qualidades que chegue para as incluir no seu programa de emagrecimento? Se sente falta de doce, são a escolha mais acertada!

Veja também

24 de fevereiro de 2017

Saltar à corda - Conheça os seus beneficios

sexta-feira, fevereiro 24, 2017
Confesse! Que saudades de ser criança e saltar à corda! Todas as crianças adoram, e até competem entre si para ver quem consegue aguentar mais tempo. É um facto que é um hábito, que infelizmente, se vai perdendo ao longo dos anos. E quer saber o que é o mais engraçado? Por vezes quando pensámos em praticar mais actividade física, quer por prazer ou por necessidade, nos esquecemos completamente de incluir este nosso velho hábito. E acreditem, é um erro tão grande, pois é dos exercícios mais poderosos que existem no que diz respeito ao emagrecimento.
Benefícios de Saltar à corda
  • Tonifica os músculos
  • Ajuda a combater a celulite
  • Desenvolve a coordenação motora e agilidade
  • Aumenta a resistência do corpo
  • Proporciona condicionamento cardiovascular
  • Queima calorias (cerca de 500 a 800 por hora)


  • Melhora a capacidade aeróbica
  • Queima a gordura e modela as curvas
  • Aumenta a sua auto-estima
  • Fácil e prático, pode praticá-lo em qualquer lado e a qualquer hora
  • Devido à sua intensidade e quantidade de músculos envolvidos, com 5 a 20 minutos por dia e com 3 a 4 sessões por semana são suficientes para começar a sentir os resultados benéficos do esforço.
E então ficou convencido para começar a saltar à corda?

30 de março de 2016

10 Mentiras (em que acreditou) sobre a Hipertensão Arterial

quarta-feira, março 30, 2016
A pressão arterial é a força com que o sangue circula nas artérias e veias. Conheça alguns mitos sobre a hipertensão, uma doença silenciosa e sem sintomas.

1. A medicação para a hipertensão afeta o desempenho sexual
Certos medicamentos anti-hipertensores (betabloqueantes, diuréticos ou a a-metildopa), podem alterar a resposta sexual. No entanto, existem à disposição no mercado inúmeros medicamentos efetivos e bem tolerados que minimizam este efeito secundário.

2. Quando a pressão está baixa, colocar uma pitada de sal debaixo da língua resolve
Pode elevar temporariamente o nível da tensão, mas para o efeito, não é a melhor forma de resolver a situação. Para elevar a pressão, o corpo deverá reter líquidos e isso não acontece imediatamente com a ingestão de sal. Como tal, a forma ideal para minorar os desconfortos da pressão baixa passa pela ingestão de líquidos (por exemplo, água) e, caso a pessoa esteja muito sintomática, deve deitar-se no chão mantendo as pernas elevadas acima da cabeça.

3. A hipertensão costuma causar sintomas
A hipertensão não costuma causar sintomas, principalmente em hipertensos crónicos. Por este motivo, a doença é conhecida como a "doença silenciosa". Sintomas como dor de cabeça, mal-estar, tonturas e hemorragia nasal não são um bom indicador da doença.

4. A hipertensão arterial é curável
Esta patologia pode ter cura, mas numa minoria dos casos. Em menos de 10% dos hipertensos encontramos uma causa curável. Na maioria das pessoas, a hipertensão é uma doença causada por diversos fatores (designada como doença multifactorial), atuando de uma forma conjunta e complexa. Geralmente não tem cura e é crónica.

5. As pessoas devem apresentar uma pressão arterial constante
A tensão costuma variar de acordo com as atividades exercidas pelo indivíduo. A pressão arterial costuma ser maior em situações de stress, excitação ou esforço físico. Durante o sono, costuma haver uma queda fisiológica da tensão. Os idosos apresentam uma grande variabilidade da pressão arterial, podendo num mesmo dia apresentar valores discrepantes em curtos intervalos de tempo.



6. É normal que as pessoas idosas tenham uma pressão arterial mais elevada
Com a idade, pode verificar-se um aumento da tensão máxima ou sistólica, enquanto que a pressão mínima ou diastólica não aumenta (ou até diminui) após os 50 anos. Tanto para adultos como para idosos, uma pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg é considerada elevada.

7. A mulher tem sempre uma pressão arterial mais baixa
Até entrar na menopausa a mulher sofre influência dos estrogénios que atuam com um efeito protetor ao nível da tensão arterial. Mas esse fator não influencia significativamente a aferição da mesma.

8. Iniciar a medicação pode deixar o organismo dependente
A grande maioria dos hipertensos que inicia uma medicação anti-hipertensora acaba por usá-la de uma forma contínua. No entanto, mudanças dos hábitos de vida poderão resultar numa normalização da pressão arterial. Nestes casos, a medicação anti-hipertensora poderá ser ajustada ou suspensa.

9. Uma vez que a tensão está controlada, poderei suspender a medicação
A normalização da tensão costuma ser resultado da combinação de modificações no estilo de vida e da medicação. Como a ação dos medicamentos é de carácter transitório (e daí a necessidade de tomas regulares dos mesmos), a sua suspensão elevará novamente a tensão.

10. Sou uma pessoa stressada, por isso a minha pressão arterial não se controla
O stress, tal como outros fatores, apresenta influência na oscilação da tensão, inclusivé em indivíduos saudáveis. Contudo, não impede de controlar a doença, através da medicação anti-hipertensora prescrita e hábitos de vida saudáveis.

28 de setembro de 2015

Alimentos ricos em Ácido Fólico

segunda-feira, setembro 28, 2015

O ácido fólico permite que o corpo execute muitas funções essenciais, incluindo a biossíntese de nucleótidos em células, a síntese de DNA e de reparação, criação de células vermelhas do sangue e prevenção da anemia. O ácido fólico, também conhecido como vitamina B9, é conhecido principalmente pela prevenção de deformidades no feto, sendo assim indicado para mulheres grávidas, portadores de doença de Alzheimer e vários tipos de cancro.
Existem alimentos que por si só são ricos em ácido fólico, evitando a sua procura em suplementos.

Alimentos ricos em ácido fólico

Vegetais escuros – Os alimentos com folhagem escura, são os mais saudáveis do planeta, com muitas fibras e também ácido fólico. Os mais ricos são o espinafre, a couve, o nabo e a alface.

Espargos - O espargo é talvez um dos alimentos mais ricos em nutrientes dentro do reino vegetal. Consumir apenas uma chávena de espargos cozidos pode fornecer aproximadamente 65% de suas necessidades diárias.

Brócolos - Além de ser um excelente alimento para a desintoxicação e para livrar impurezas, o brócolos é também rico em fibras e excelente fonte de ácido fólico.

Frutas - Muitas frutas contêm ácido fólico, mas frutas cítricas tem teor ainda mais alto, como a laranja e a toranja. Outros frutos igualmente ricos são o mamão, a uva, a banana, o melão, os morangos e as framboesas.

Feijões, ervilhas e lentilhas - Alguns grãos também são alimentos ricos em ácido fólico, entre eles o feijão, as ervilhas e as lentilhas. Sabe-se que uma tigela pequena de qualquer tipo destes grãos pode fornecer a maioria de suas quantidades diárias recomendadas de ácido fólico.

Abacate – A fruta famosa graças ao guacamole, é um alimento e tanto quando o assunto é quantidade de ácido fólico. Além de ser um dos melhores alimentos ricos em ácido fólico, é também uma excelente fonte de ácidos graxos, vitamina K e fibras alimentares.

Quiabo - O quiabo é um dos alimentos mais ricos em nutrientes. Apenas uma xícara de quiabo cozido pode fornecer cerca de 37 mcg de ácido fólico.

Couve de Bruxelas - Não há como negar que a couve de Bruxelas é uma das melhores fontes de ácido fólico. Ingerir uma chávena de couve de Bruxelas cozida pode fornecer cerca de 25% da sua quantidade diária recomendada.

Sementes e nozes – Não importa que sementes sejam, todas estão incluídas. Consumir sementes cruas, germinadas ou salpicadas sobre uma salada irá adicionar uma porção saudável de ácido fólico à sua dieta alimentar.

Couve-flor - Este vegetal crucífero é normalmente considerado como um dos melhores alimentos com vitamina C, mas também é uma grande fonte de ácido fólico.


Beterraba – É uma grande fonte de antioxidantes e também ajuda no processo de desintoxicação, tornando-a num dos melhores purificantes naturais do fígado do mundo. Essas características já seriam suficientes para adicionar o alimento à sua dieta, porém, beterraba também é conhecida como um dos principais alimentos ricos em ácido fólico.

Milho - Contém uma abundância de ácido fólico. Apenas uma chávena de milho cozido possui cerca de 76 mcg da substância, respondendo por quase 20% de suas necessidades diárias.

Aipo - O aipo é frequentemente considerado como um superalimento para ajudar a eliminar as pedras nos rins, mas também uma grande fonte de ácido fólico.

Cenouras - Apenas uma chávena de cenouras cruas, fornece quase 5% de suas necessidades diárias recomendadas de ácido fólico.

Abóbora – A abóbora, bem como a courgette são também fonte de ácido fólico. Uma chávena de abóbora contém 57 mcg de ácido fólico (14%VRD), já a courgette contém 36 mcg de ácido fólico (9% VRD).

19 de setembro de 2015

Sabia que o Alzheimer pode ser transmissível?

sábado, setembro 19, 2015

Uma publicação da revista científica Nature indica que pode ser possível transmitir a Doença de Alzheimer. A pesquisa foi realizada por cientistas da University College London e foi realizada por meio de autópsias de cérebros de oito pacientes.

O Alzheimer costuma ocorrer em pessoas de idade avançada e acontece pela “morte” de células cerebrais e do encolhimento do órgão, prejudicando as suas funções. Já a Doença de Creutzfeldt-Jakob (CJD) acomete jovens e também afeta o cérebro, ocasionando demência e distúrbios do movimento.



Segundo os médicos, há duas formas de detectar o Alzheimer por meio de exames: encontrar um aglomerado de fragmentos proteicos da proteína beta-amiloide (placas amiloides) ou um emaranhado de uma proteína chamada tau.

Para a descoberta, os cientistas ingleses estudaram o cérebro de pacientes recém-falecidos em função do CJD. Todos contraíram este mal através de hormonas de crescimento injetadas quando ainda eram crianças. Destes oito corpos, sete apresentavam depósitos amiloides, um dos sinais de Alzheimer. No entanto, todos eram muito jovens para sofrer deste mal de maneira “natural”. Na teoria, amiloides podem ser transmitidos acidentalmente em procedimentos médicos e cirúrgicos.

Os cientistas, então, entenderam que as hormonas ingeridas, podem ter transmitido as pequenas quantidades de beta-amiloides, além das proteínas que causaram o CJD.

Este é um estudo prévio, por isso, não se pode concluir que as hormonas foram a causa do acúmulo amiloide. Mas mesmo que seja confirmado o risco de transmissão do Alzheimer, há fatores mais determinantes, como idade, genética e hábitos.

18 de setembro de 2015

Como manter um postura saudável?

sexta-feira, setembro 18, 2015

Alguns aspetos da vida moderna, como usar saltos altos ou estar sentado em frente ao computador, criam fatores de stress para a sua postura.
Uma má postura pode resultar num alinhamento do corpo desequilibrado, tensão nos ligamentos e músculos, dores crónicas, lesões, dores nas costas, pescoço ou ancas, articulações rígidas e músculos tensos. Mas, na altura de corrigir a postura, muitas pessoas tendem a colocar os ombros demasiado para trás, arqueando demasiado as costas e levando o peso do corpo para a direção errada. Para corrigir a postura corporal é necessário estar consciente do seu corpo e fazer alongamentos e exercícios simples.

Pratique uma postura saudável - Encoste-se a uma parede e certifique-se de que a parte superior das costas, as nádegas e os ombros estão a tocar a parede, enquanto os pés estão a alguns centímetros da parede. Deve conseguir colocar as suas mãos no espaço livre no fundo das costas mas certifique-se de que este espaço não é muito grande. Depois afaste-se da parede e tente manter a posição. Ao fortalecer os músculos, vai sendo mais fácil manter a postura.

Use tecnologia com uma postura saudável - Vivemos rodeados de tecnologia e pegar num telefone ou estar ao computador são movimentos comuns que podem pressionar a parte superior das costas e pescoço, o que resulta em ombros arredondados e cabeça curvada. Esta posição vai, com o tempo, causar dores crónicas. Assim, para usar a tecnologia de forma saudável, siga estas dicas: coloque o telemóvel ao nível dos olhos, para não curvar a cabeça; faça exercícios para fortalecer a zona superior das costas, ombros e peito, faça exercícios respiratórios e esteja alerta para a sua postura ao longo do dia.

No escritório - Se passa o dia sentado à secretária, é importante que a postura seja correta: o teclado deve ficar à altura dos cotovelos e as mãos devem descansar na mesa; o computador deve estar colocado à altura dos olhos e os pés devem tocar o chão. A cada hora, deve fazer uma pausa e caminhar um pouco. Ao regressar, esteja atento à sua postura.

Nos saltos altos - Caminhar em saltos altos é como caminhar nas pontas dos pés, o que provoca uma reação em cadeia no resto do corpo: os joelhos distendem, a pélvis inclina-se para a frente, a parte inferior das costas contrai-se e os músculos abdominais enfraquecem. Por isso, certifique-se de que os músculos abdominais estão a trabalhar para prevenir esforço adicional das costas. Além disso, evite usar saltos todos os dias e, quando o faz, prefira os mais grossos.

17 de setembro de 2015

Devemos usar açúcar ou adoçante?

quinta-feira, setembro 17, 2015

A duvida é comum à maioria das pessoas. Qual destes dois faz pior?
Em primeiro lugar, é necessário esclarecer que na família dos adoçantes se incluem tanto a sacarose, vulgarmente chamada de açúcar de mesa, como os edulcorantes. A sacarose é utilizada para adoçar bebidas e alimentos, aumentando também o seu aporte energético, pois fornece quatro calorias por cada grama adicionado. 
Por outro lado, os edulcorantes são substâncias também utilizadas para adoçar alimentos ou bebidas, podendo ser naturais, como a stevia, ou artificiais, como o aspartame ou o acesulfame K.
Neste caso, tanto naturais como artificiais fornecem quantidades energéticas muito reduzidas. Na escolha entre açúcar e edulcorante, a opção será aprender a consumir os alimentos sem a adição de qualquer um deles.

16 de setembro de 2015

O que é a perineoplastia?

quarta-feira, setembro 16, 2015

Perineoplastia é uma intervenção cirúrgica que visa reconstituir os músculos do períneo, localizado na zona íntima feminina. A perineoplastia é normalmente realizada em mulheres que tiveram laceração da musculatura da vagina, o que pode levar à incontinência urinária.
A laceração da musculatura da vagina leva à eliminação de urina aquando da realização de esforços físicos e é normalmente provocada por partos normais consecutivos. Isto porque, na altura do nascimento, os médicos obstetras podem cortar alguns músculos do períneo para o bebé sair com mais facilidade.
Por causa desse procedimento, a vagina fica um pouco mais alargada, ocasionando perda de sensibilidade por atrito e, por vezes, flatos vaginais, durante o acto sexual, o que pode, inclusive, dificultar o orgasmo na mulher. A laceração da musculatura da vagina também pode ser provocada pela velhice.

As queixas mais comuns das pacientes que sofrem de insuficiência perineal são a diminuição do prazer durante a penetração e a saída de ar ou urina durante ou logo após o coito, além de dor eventual consequente da penetração.
A perineoplastia é, assim, uma cirurgia plástica realizada na parte externa da vagina. Trata-se de uma cirurgia simples, sem grandes complicações, realizada com recurso a anestesia local e sedação, fazendo com que o músculo volte a exercer as suas funções normais.
Em determinadas situações, a perineoplastia pode ser utilizada para «apertar» a vagina e aumentar o prazer sexual do parceiro.



PÓS-OPERATÓRIO
Esta intervenção cirúrgica demora aproximadamente uma hora e a recuperação pode oscilar entre as 24 e as 48 horas. A recuperação completa, incluindo o retorno às actividades sexuais, pode levar até cerca de 40 dias.
A paciente deve evitar exercício físico e actividade sexual durante um mês, no entanto, uma semana após a intervenção, deverá poder voltar ao trabalho.

Além disso, poderá esperar estar totalmente recuperada seis semanas depois e ter como resultado uma vagina apertada e uma melhoria clara da sua vida sexual.

15 de setembro de 2015

5 Hábitos que prejudicam a pele

terça-feira, setembro 15, 2015

São muitos os hábitos que prejudicam a pele, deixando-a seca, envelhecida, sem brilho, com manchas e com aspecto desagradável. Muitas mulheres acham que usando cremes anti-idade, hidratantes e fazendo tratamentos faciais e corporais, ficarão sempre com a pele bonita, jovem e saudável, porém se tiverem alguns hábitos prejudiciais à pele de nada adiantarão todos os produtos e tratamentos.

Hábitos que prejudicam a pele

Exposição ao sol sem protecção – Ficar exposto ao sol sem protecção destrói a produção de colagénio e as fibras da pele, causando manchas e rugas, e ainda pode provocar cancro de pele. Por isso, é essencial o uso de protetor solar, não só no Verão, mas durante o ano inteiro.

Má alimentação – Todos os alimentos que comemos influenciam a nossa saúde, mas os alimentos gordurosos e industrializados, para além de contribuírem para outros problemas de saúde, quer a nível de sangue, aumento de peso, etc, ainda provocam inflamação nas células da pele causando rugas. O indicado é ingerir alimentos ricos em fibras que estimulam a produção de colagénio, como a aveia 

Bebidas alcoólicas em excesso – Esse hábito ajuda na formação de linhas de expressão, na desidratação da pele e na formação dos radicais livres. Sem falar que beber muita bebida alcoólica pode causar diversas doenças.

Dormir com maquilhagem – A maquilhagem faz parte do dia-a-dia do mundo feminino, e não é mito quando ouvimos dizer que devemos sempre retirar a maquilhagem quando vamos dormir. Dormir com maquilhagem faz com que os poros fiquem obstruídos, não deixando a pele receber oxigénio, e consequentemente causando o envelhecimento da pele.

Fumar – Além de ser um dos piores inimigos para a saúde em geral, fumar quebra as fibras elásticas da pele e estimula a produção de radicais livres. Impede também a oxigenação da pele e provoca o seu envelhecimento. 

18 de junho de 2015

Como utilizar o óleo de Coco?

quinta-feira, junho 18, 2015

Tal como sabemos, há sempre vários mitos de frutos ou produtos que ajudam a emagrecer, mas talvez este dê o verdadeiro resultado que tantas pessoas esperam.

O óleo de coco é um óleo extraído da fruta e existem dois tipos desse alimento funcional, o refinado e o extravirgem. O primeiro é feito a partir do coco seco, enquanto o segundo é feito com o coco fresco. No último caso, este deve ser extraído até 48 horas após a colheita, preferencialmente de um fruto que tenha vindo de uma plantação certificada e orgânica. É basicamente a polpa do coco, que é levado a um processo de refinamento. Ele tem diversas propriedades que são ótimas para a sua saúde.

Normalmente, o óleo de coco é encontrado em estado líquido na temperatura ambiente, e só fica sólido e branco quando é colocado em baixas temperaturas. O normal é que ele não estrague ou fique rançoso mesmo quando é armazenado há algum tempo. Os seus benefícios ainda são controversos entre a comunidade médica e não representam uma unanimidade entre os especialistas. Rico num tipo diferente de gorduras saturadas, os triglicérides de cadeia média, o alimento conquistou fama, principalmente, por ajudar na perda de peso. 

O óleo de coco é essencialmente composto por gorduras e em maior parte pela saturada que representa quase 87% da quantidade desse macronutriente. 

O alto teor de gordura saturada presente nesse óleo torna-o contraindicado por alguns profissionais de saúde. Afinal, esse macronutriente, quando consumido em grande quantidade, pode aumentar a quantidade de colesterol LDL, considerado ruim. 

Como usar o óleo de coco?
Pode usar-se o óleo de coco para regar saladas e na confecção de qualquer prato que leve óleo, azeite, manteiga ou margarina na sua composição, como, por exemplo, arroz, refogados, grelhar carnes e na confecção de bolos e tortas.
A quantidade deve ser exatamente a mesma. Por exemplo, se a receita original indica 2 colheres de óleo ou de azeite, troque por 2 colheres de óleo de coco. 

O ideal é consumir uma colher de sopa de óleo de coco, afinal mais do que isso ultrapassa as quantidade de gordura saturada diárias. 

Caso consuma excessivamente o óleo de coco, existem alguns riscos.
Se ingerir mais do que a quantidade recomendada do óleo, o tiro sairá pela culatra. Afinal, haverá um consumo maior de energia do que o seu gasto, o que sempre resulta em sobrepeso/peso excessivo/obesidade. Também pode trazer riscos cardiovasculares, com o aumento do colesterol, e por ajudar na digestão, em alta quantidade, este pode causar diarreia. 

O óleo de coco possui muitos benefícios para a saúde. Alguns exemplos são aumentar o metabolismo, diminuir o colesterol, emagrecer, melhorar o trânsito intestinal e combater inflamações.

Mesmo que o óleo de coco não seja utilizado para emagrecer, esta é uma opção mais saudável que o óleo de milho e o óleo de girassol, podendo ser utilizado diariamente por indivíduos de todas as idades, pois o óleo de coco não possui contraindicações e não tem efeitos colaterais. 

Motivos para utilizar o óleo de coco
  • Controla a compulsão por carboidratos;
  • Promove a saciedade;
  • Acelera o metabolismo;
  • Melhora a prisão de ventre;
  • Reduz o colesterol;
  • Fortalece o sistema imunológico;
  • Combate o envelhecimento precoce;
  • Tem ações antioxidantes;
  • Ajuda a emagrecer;
  • Ação dermatológica;
  • Ação Cosmética;
  • Combate a fibromialgia (dor constante de uma determinada zona);
  • Combate a Fadiga Crônica;
Claro está, que com o avanço da medicina actual, não existe apenas Óleo de coco em óleo, mas existe também em cápsulas, tal como pude verificar num site de confiança, e passo a citar:
Existe o óleo de coco em cápsulas mas prefira sempre o produto natural e tome a versão em cápsulas apenas se não houver outra alternativa.
Primeiro porque o óleo de coco é um alimento tradicional e não um remédio. Segundo, as pesquisas que demonstram os benefícios do óleo de coco são todas feitas com o produto natural e não em cápsulas.
E por fim, a versão em cápsulas sai mais cara. Do ponto de vista do custo-benefício, vale mais o óleo natural. 
Para que se sintam mais à-vontade ao abordar este tema, ficam aqui os principais nutrientes do óleo em causa:


Óleo de coco - Por 15 g (uma porção)
Calorias
129 kcal
Carboidratos
--
Proteínas
--

17 de junho de 2015

O que é uma Conjuntivite?

quarta-feira, junho 17, 2015

O que é a conjuntivite?
A conjuntivite é uma doença que se caracteriza pela inflamação da conjuntiva, causada por agentes tóxicos, alergias, bactérias ou vírus. A conjuntiva é uma membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras. Em geral, a conjuntivite ataca os dois olhos e pode durar de uma semana a 15 dias e não costuma deixar sequelas. A conjuntivite pode ser aguda ou crônica, e pode, ainda, afetar apenas um dos olhos ou os dois.

Mas, geralmente compromete os dois olhos, não necessariamente ao mesmo tempo, sendo o contágio feito pelo contacto direto com a pessoa doente ou objetos contaminados. Esta contaminação ocorre com maior facilidade em ambientes fechados como escolas, creches e autocarros.

A conjuntivite viral é altamente contagiosa, frequente no verão, e apesar de não ser grave provoca muito incômodo e alguns cuidados devem ser tomados para que não se transforme em epidemia. 

Há casos em que uma hemorragia subconjuntival pode ser confundida com conjuntivite. Esta hemorragia deixa os olhos vermelhos devido ao rompimento de vasos sanguíneos por traumatismo ou mudança de pressão no interior da cabeça (por stress, choque ou esforço físico, por exemplo). Apesar do aspeto, geralmente esta hemorragia é inofensiva e desaparece por si.

Que tipos de conjuntivite existem?
Conjuntivite infeciosa
É transmitida por vírus (mais frequente) ou bactérias e pode ser contagiosa. Nestes casos, a contaminação dá-se pelo ar, especialmente em ambientes fechados, pelo uso de objetos contaminados, contacto direto com pessoas contaminadas e até mesmo pela água da piscina.
Existem diferenças entre os vírus, sendo que alguns se mostram mais agressivos e provocam grande desconforto ao paciente. A doença pode apresentar-se na forma aguda ou crônica e os sintomas são: olho vermelho, comichão, olho a lacrimejar, sensibilidade à luz e secreção branca ou amarelada. Também podem ocorrer febre, dor de garganta e dores pelo corpo e, normalmente, a pessoa acorda com os olhos grudados devido à secreção. Este tipo de conjuntivite requer alguns cuidados especiais que podem evitar a transmissão. 

Conjuntivite viral 
Geralmente é causada por um adenovírus, mas também pode ser transmitida por enterovírus. É muito comum em escolas, local de trabalho, consultórios médicos, ou seja, todo o local fechado, com contato íntimo entre pessoas. O diagnóstico é realizado pelas características clínicas. O tratamento consiste na utilização de compressas frias, vasoconstritor tópico e lágrimas artificiais. A propagação do vírus dura até 14 dias após o início dos sintomas. 

Conjuntivite bacteriana
Caracteriza-se por ser purulenta. Geralmente são causadas por Streptococcus pneumoniae,Staphylococcus aureus e Haemophilus influenzae. Estes tipos são tratados com antibióticos tópicos de espectro ampliado.

Conjuntivite gonocócica
É causada por Neisseria gonorrhoeae que é sexualmente transmissível. Pode ser transmitida na hora do parto, mas é rara pois costuma-se aplicar uma gota de nitrato de prata 1% no saco conjuntival. É tratada com antibióticos sistêmicos e oculares. Não tratada, a infeção gonocócica pode penetrar o olho íntegro e destruí-lo. 

Conjuntivite de inclusão
É causada por Chlamydia trachomatis sorotipo D-K, pertencente ao trato genital do adulto. Possui uma duração maior e acomete geralmente jovens sexualmente ativos. Trata-se com azitromicina ou doxiciclina. É uma doença conhecida como tracoma.

Conjuntivite fúngica
É mais rara de ocorrer. Geralmente acontece quando uma pessoa é acidentada com madeira nos olhos ou utiliza lentes de contato. 

Conjuntivite alérgica
Geralmente ocorre nos dois olhos e em pessoas predispostas à alergia (que já têm rinite, bronquite e/ou outras atopias). Não é contagiosa, ou seja, não passa de uma pessoa para outra e nem de um olho para o outro, mesmo que em alguns casos se apresente antes num olho e depois no outro. Entre as conjuntivites alérgicas os sintomas são a comichão nos olhos e/ou pálpebras, olhos vermelhos, e secreção (geralmente pegajosa e clara). Pode haver períodos de melhora e reincidência. Nestes casos, é importante que a causa da conjuntivite seja encontrada, pois esta pode variar de pessoa para pessoa. É benigna por não envolver a córnea. Ocorre geralmente em regiões de clima mais frio. O alérgeno mais comum é o pólen. São tratadas com anti-histamínicos e estabilizadores de mastócitos. 

Conjuntivite papilar gigante 
É causada, sobretudo, por uso de lentes de contato. 

Conjuntivite tóxica
Este tipo de conjuntivite é causado pelo contacto direto com o agente tóxico. Em alguns casos, este tipo de conjuntivite ocorre em recém-nascidos devido ao uso obrigatório do colírio (Nitrato de prata 1%) no momento do nascimento. O sintoma é ter o olho (ou olhos) vermelhos e irritados.
Entre as substâncias mais comuns que causam a conjuntivite tóxica podemos citar alguns produtos de limpeza, fumo de cigarro e poluentes industriais.
A pessoa com conjuntivite tóxica deve afastar-se do agente causador e lavar os olhos com água abundante. 

Podemos ter, no geral, sintomas como estes:
  • Olhos vermelhos e lacrimejantes;
  • Pálpebras inchadas;
  • Sensação de areia ou de ciscos nos olhos;
  • Secreções;
  • Coceira constante nos olhos.
Podemos controlar e prevenir com estas medidas:
  • Não use maquilhagem de outras pessoas (e nem empreste as suas).
  • Evite partilhar toalhas de rosto.
  • Lave as mãos com frequência e não as coloque nos olhos.
  • Use óculos de mergulho para nadar, ou óculos de proteção
  • Se você trabalha com produtos químicos, não use medicamentos (pomadas, colírios) sem prescrição (ou que foram indicados para outra pessoa).
  • Evite nadar em piscinas sem cloro ou em lagos.

16 de junho de 2015

Como tratar uma infecção urinária?

terça-feira, junho 16, 2015

A Infecção do Trato Urinário (ITU), conhecida popularmente como infecção urinária, é um quadro infeccioso que pode ocorrer em qualquer parte do sistema urinário, como rins, bexiga, uretra e ureteres. Esse tipo de infecção é mais comum na parte inferior do trato urinário, do qual fazem parte a bexiga e a uretra.

É uma infecção que afecta os órgãos que produzem a urina e que a transportam para fora do corpo. Estas estruturas incluem os rins, os ureteros (os tubos longos e finos que ligam os rins à bexiga), a bexiga e a uretra. Os médicos dividem frequentemente as infecções urinárias em dois tipos: as infecções urinárias baixas e as infecções urinárias altas.

Infecções urinárias baixas — A infecção da bexiga é denominada cistite. As bactérias normalmente encontradas no intestino constituem a causa principal de infecção urinária baixa. Estas bactérias disseminam-se a partir do ânus para a uretra e ascendem para a bexiga, onde proliferam e causam infecção.

Infecções urinárias altas — Estas infecções envolvem os rins e são denominadas pielonefrites. As infecções urinárias altas geralmente ocorrem devido à deslocação de bactérias da bexiga para o rim. Noutros casos, as pielonefrites ocorrem quando bactérias que têm origem noutras áreas do corpo chegam ao rim através da circulação sanguínea.
As mulheres têm infecções urinárias muito mais frequentemente do que os homens, uma vez que as mulheres têm uretras mais curtas que permitem a passagem de bactérias para a bexiga com relativa facilidade. As relações sexuais podem facilitar a disseminação das bactérias para a bexiga. Além disso, a utilização de diafragmas contraceptivos e de espermicidas pode modificar o meio ambiente bacteriano em redor da uretra e facilitar a ocorrência de infecções.

Nas grávidas, as modificações temporárias na fisiologia e na anatomia do aparelho urinário tornam as mulheres mais susceptíveis à ocorrência de cistites e de pielonefrites. As infecções do rim e da bexiga podem consequências graves tanto para a grávida como para o feto, uma vez que aumentam o risco de contracções ou de parto prematuro e, por vezes, de morte do feto ou do recém-nascido.

Causas
A infecção urinária ocorre quando uma bactéria entra no sistema urinário por meio da uretra e começa a multiplicar-se na bexiga. O trato urinário costuma expelir esses organismos estranhos do corpo, mas algumas vezes essas defesas falham e a bactéria em questão passa a crescer dentro do trato urinário, dando início a uma infecção. As causas variam de acordo com o local onde há infecção. Os tipos mais comuns de infecção urinária são a cistite e a uretrite, que acometem a bexiga e a uretra, respectivamente.

Fatores de risco
Infecções urinárias são mais comuns em pessoas cuja uretra é menor, como no caso do sistema reprodutor feminino, ou seja, o caminho que a bactéria precisa percorrer para chegar até a bexiga é menor 
Ter vida sexualmente ativa facilita a infecção urinária, especialmente as vaginais 
O uso de alguns tipos de contraceptivos, como espermicidas, também pode ser considerado um fator de risco 
Após a menopausa, as infecções urinárias podem acontecer com mais frequência do que antes, uma vez que a baixa quantidade de estrogênio causa mudanças no trato urinário de modo a deixá-lo mais vulnerável à ação de bactérias 
Apresentar algum tipo de bloqueio no trato urinário, como pedra nos rins e aumento da próstata, também são fatores de risco 
Ter o sistema imunológico suprimido impede que as defesas do corpo atuem propriamente, facilitando a entrada de bactérias que causam infecções 
O uso de cateter para urinar também aumenta os riscos de infecção. 

O diagnóstico da infecção urinária é realizado em consultório pela escuta das queixas do paciente e pelo exame físico realizado em consultório. A comprovação da infecção é realizada pelo exame de urina e determinação da quantidade de bactérias presentes na amostra coletada. Se o resultado for superior a 100 mil bactérias por mililitro é diagnosticada a infecção urinária. O tipo de bactéria causadora da infecção e o antibiótico apropriado para o tratamento são determinados pela cultura de urina (urocultura).

Para prevenir a infecção urinária recomendam-se algumas medidas a serem realizadas no dia-a-dia, como:
  • Ingestão de líquidos em grande quantidade;
  • Não reter urina;
  • Corrigir alterações intestinais como diarreia ou obstipação;
  • Micção antes e após relação sexual; 
  • Estrógeno para as mulheres na pós-menopausa sem contraindicação hormonal; 
  • Evitar o uso do diafragma e espermicidas; 
  • Tratamento adequado do diabetes mellitus. 
Como evitar uma infeção urinária?
Em alguns casos a infecção torna-se recorrente e conviver com esse problema não é nada fácil. Alguns fatores aumentam as chances da doença reaparecer, como o diabetes, retenção urinária, uso de sondas inseridas no trato urinário, incontinência fecal e urinária, cálculos renais e gravidez.

Para evitar que a infecção urinária se torne uma doença recorrente o ideal é fazer um acompanhamento médico a fim de tratar causas que predisponham seu surgimento, beber bastante água e evitar a retenção urinária além de se lembrar de urinar após as relações sexuais.

15 de junho de 2015

O que é apendicite?

segunda-feira, junho 15, 2015

A apendicite é a inflamação do apêndice - uma pequena bolsa, um pequeno órgão linfático parecido com o dedo de uma luva, localizado no ceco, a primeira porção do intestino grosso, que, apesar de não ter utilidade significativa para o organismo, é capaz de causar dores abdominais fortíssimas quando inflama.
A dor no apêndice, na maioria dos casos, ocorre por obstrução da luz dessa pequena saliência do ceco pela retenção de materiais diversos com restos fecais. Ocorre no lado direito do abdominal, perto do osso do quadril.
É uma doença extremamente comum, que acomete cerca de 7% da população, o que a torna uma das principais emergências médicas em todo o mundo. A apendicite geralmente surge entre os 10 e 30 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade, apesar de ser rara nas crianças com menos de 2 anos.

No que toca aos sintomas, estes variam, dependendo da idade e da posição do apêndice. Crianças e mulheres grávidas podem sentir dores em locais diferentes aos de pessoas adultas, por exemplo. Pode ser difícil de diagnosticar em crianças menores, em idosos e em mulheres em idade reprodutiva, já que, nesses casos, ela pode ser confundida com outros problemas.
Geralmente, o primeiro sintoma é de dor em volta do umbigo. A dor pode ser fraca no início, mas se torna cada vez mais aguda e grave. Esta dor pode trazer apetite reduzido, náusea, vômitos e uma febre baixa.
À medida que aumenta a inflamação no apêndice, num processo que varia de 12 a 18 horas, a dor tende a mover-se para baixo e à direita – local diretamente acima do apêndice, também chamado ponto de McBurney.
Se o apêndice se rompe, a dor pode desaparecer por um breve período e a pessoa, em questão, sente-se melhor repentinamente. No entanto, uma vez que o revestimento da cavidade abdominal fica inflamada e infectada (uma condição chamada peritonite), a dor piora e a pessoa acaba por ficar mais doente.
A dor abdominal pode ser pior quando se caminha ou tosse.

Sintomas posteriores incluem: 
  • Calafrios
  • Constipação 
  • Diarreia
  • Febre baixa de 37,5ºC a 38ºC 
  • Perda de apetite 
  • Náusea
  • Tremores
  • Vômitos 
  • Dor abdominal 
  • Colapso do intestino 
  • Enrijecimento da parede do abdómen 
  • Prisão do ventre 
  • Enjoos 
  • Leucocitose 
As causas da apendicite não são sempre claras, mas algumas situações são conhecidas por levar à inflamação no apêndice, tais como:
  • Obstrução por gordura ou fezes
  • Infecção, como a gastrointestinal causada por vírus.
Em ambos os casos, uma bactéria presente naturalmente dentro do apêndice começa a multiplicar-se rapidamente, causando a inflamação e o inchaço do apêndice, que fica também cheio de pus. Se não for tratada prontamente, a apendicite pode causar o rompimento do apêndice.

Para se tratar esta doença, geralmente, é feita uma cirurgia para retirar o apêndice inflamado. Como não há nenhuma utilidade comprovada para o apêndice, não há problema em retirá-lo sem colocar outro no lugar. Se tiver um caso sem complicações, um cirurgião normalmente removerá o seu apêndice logo após o diagnóstico feito pelo seu médico. Essa cirurgia é conhecida como apendicectomia.

A recuperação depois da operação:
  • Recuperação de horas, dias ou até semanas;
  • Medicação para administrar a dor pós retirada do apêndice;
  • Muitos líquidos no dia seguinte à cirurgia,
  • Atividades desportivas são liberadas após 3 meses do procedimento.
O apêndice tem alguma função?
É difícil ver alguma função na pequena extensão do intestino grosso conhecida como apêndice. Ele pode inflamar com relativa facilidade, causando uma dor de arrepiar os cabelos. E, quando isso acontece, o único tratamento é a sua retirada cirúrgica.

Como sem o apêndice as pessoas vivem muito bem, imaginou-se por muito tempo que ele era mesmo inútil – seria apenas algo que foi importante para os nossos ancestrais, mas que perdeu a função ao longo da evolução, como o dente do siso. Não passaria de uma sobra da época em que éramos herbívoros e precisávamos de um intestino maior. Estudos mais recentes têm mostrado, no entanto, que o apêndice se mantém bastante funcional. De acordo com um trabalho da Universidade Duke, nos EUA, o apêndice é uma espécie de abrigo para bactérias que auxiliam no funcionamento do sistema digestivo. Em artigo na revista científica Journal of Theoretical Biology, os pesquisadores da Duke sugeriram que a estrutura promove a proliferação de bactérias da flora intestinal (o “jardim” de microrganismos que vivem no nosso trato digestivo), ajudando a repovoar o órgão após a ocorrência de uma infecção.

Curiosidades:
Médicos e pesquisadores comprovaram que roer unhas faz mal à saúde. O perigo de roer as unhas esta no facto de que a cutícula, pele que nos protege contra agentes externos, pode ser removida no ato, deixando suscetíveis à ação de vírus e bactérias.

Para aquelas pessoas que para além de roer, também engolem as unhas, o resultado é ainda mais grave, tais como problemas gastrointestinais, como esofagite infeciosa, gastrite, enterocolite por infeção por microrganismos, verminoses e até apendicite.

11 de junho de 2015

Retenção de Liquidos: Saiba o que causa e como deve tratar

quinta-feira, junho 11, 2015


O que é a retenção de líquidos?
Trata-se da acumulação de líquido que passa das veias para o exterior (espaço intercelular) e provoca inchaço na zona afetada. 
A retenção de líquidos é um transtorno metabólico que consiste na acumulação de água no organismo, normalmente nas pernas, abdómen ou mãos, provocando inchaço (edema). Esta manifesta-se quando o nível de líquidos ultrapassa os 75%.

É um acúmulo excessivo e anormal de água entre as células do organismo que posteriormente é eliminada pela urina. Com a retenção, uma pessoa pode adquirir aproximadamente 2 kg durante um só dia. Existem casos em que a retenção de líquidos ocorre em períodos nos quais há alterações metabólicas como na menstruação e na gravidez e casos em que ela ocorre por fatores internos que necessitam de auxílio médico, medicação e dieta para que haja a sua eliminação.
A retenção de líquidos pode ser um sintoma de problemas como insuficiência vascular, hipotireoidismo, hipertensão arterial, mau funcionamento dos rins, fígado e coração, processos inflamatórios, deficiência na circulação sanguínea, grande concentração de sódio no organismo e alterações hormonais e emocionais.

Para detetar a retenção de líquidos, basta observar as mãos, os pés, a barriga, as pernas e as proximidades do tornozelo. Se essas regiões persistirem inchadas por muito tempo é necessário procurar ajuda médica, principalmente se tais inchaços ocorrerem fora do período de gravidez e menstruação. Por questões hormonais, a mulher é mais propensa a reter líquidos do que o homem.

Causas
Algumas das causas mais conhecidas sobre a retenção de líquidos incluem problemas de coração e rins. Isto devido à reduzida capacidade do coração e rins fazerem a sua função, e podem causar um edema nas pernas e tornozelos, por isso, a manifestação do inchaço nas pessoas pode ocorrer de diversas formas, sendo no corpo inteiro, ou apenas em algumas partes dele.
Deve-se, também, a um desequilíbrio no sistema hormonal que regula o nível de líquido no corpo. 

Pode ser causado por excesso de sal na alimentação, défice de proteínas (as proteínas fazem com que o fígado produza albumina, uma substância que evita a acumulação de líquidos), ou pela escassez de nutrientes (vitaminas C e B6, magnésio, potássio e ácidos gordos ómega-3 e ómega-6).
Fraca circulação sanguínea nas veias e artérias das pernas é provavelmente a causa mais comum na retenção de líquidos nas pernas e tornozelos, isto ocorre muito frequentemente na gravidez e causa edemas e algumas vezes varizes.
Um bloqueio ou congestionamento do sistema linfático pode causar um tipo de retenção de líquidos conhecido como linfedema, que é muito comum depois de algum tipo de cirurgia. Pessoas que passam muito tempo imóveis, por exemplo doentes acamados, em cadeiras de rodas, pessoas que passam muito tempo no sofá ou até mesmo em voos de longa duração podem desenvolver problemas de retenção de líquidos se não se movimentarem regularmente, isto porque é difícil para o sistema linfática absorver os líquidos quando está imóvel por longos períodos.
Retenção de líquidos na fase pré-menstrual é também bastante comum, e é causada pela mudança hormonal durante o ciclo menstrual.

Existem alguns sintomas que faz com que as pessoas se apercebam do início de uma retenção de líquidos:
  • Inchaço, cãibras, fraqueza, palpitações e mal-estar. 
  • Queda de cabelo, alergias, unhas quebradiças e tónus muscular debilitado.
Tratamento
Aconselha-se uma mudança dos hábitos alimentares, com uma dieta rica em proteínas (aves, peixes e legumes), frutos secos, verduras e frutas.

Para amenizar a retenção de líquidos é necessário praticar exercícios físicos, alimentar-se de alimentos naturais, utilizar pouca quantidade de sal, aumentar a ingestão de líquidos, diminuir a utilização de sapatos altos e apertados e, ainda, se permitido pelo médico, aderir a massagens e drenagem linfática.

Existem algumas dicas úteis:
  • Utilize o gelo - Quando tem os seus tornozelos inchados, utilize o gelo para reduzir o edema. Coloque os cubos de gelo num saco de plástico, envolva com uma toalha e coloque por 8 minutos, retire 2 minutos e volte a colocar por mais 8 minutos, o inchaço irá diminuir.
  • Consuma diuréticos naturais - O repolho é um diurético natural e pode ser adicionado a saladas ou sandes. Sumo de oxicoco é também um diurético natural, beba diretamente da garrafa.
  • Tome vitaminas - Quando se sente como um balão, tente aumentar o consumo das vitaminas A e C, ambas reduzem a fragilidade dos capilares e reduzem a retenção de água.
  • Eleve as pernas - Faça exercício regular, uma caminhada, uma corrida ou andar de bicicleta podem fazer milagres. Se as suas pernas incharem no trabalho, tente elevá-las paralelamente ao chão a cada 5 minutos. Durante o seu intervalo, caminhe pelo gabinete ou suba e desça escadas. Se estiver a ler ou ver televisão, mantenha as pernas elevadas. A gravidade irá ajudá-la a diminuir a retenção de líquidos.
Outras Dicas
  • Beba água. Ao contrário do que seria lógico, beber água ajuda de facto na redução dos líquidos retidos.
  • Esqueça a etiqueta por alguns dias e não cruze as pernas, isso irá fazer com que diminua a circulação sanguínea.
  • Não utilize roupas justas, isso irá fazer com que aumente a pressão intravenosa e piore o edema.
  • Tente cortar no álcool.
  • Não fume.
  • Não vá ao McDonalds ou outro tipo de restaurante de comidas rápidas, estas são ricas em sal e fazem muito mal à sua saúde.
  • Coma 6 refeições pequenas, ao invés de 3 grandes.
Existe, também, alguns tratamentos caseiros para este tipo de inconveniente.
Um ótimo remédio caseiro para acabar com a retenção de líquidos é o chá de erva-doce, pois ela possui substâncias que ajudam a eliminar os líquidos que estão em excesso nas células através da urina.

Ingredientes 
1 colher (de sopa) de erva-doce
1 xícara de água
Modo de preparação
Colocar os ingredientes numa panela e deixar ferver por 5 minutos. Depois destapar, deixar esfriar e coar. Beber o chá 3 vezes por dia, entre as refeições. A mistura pode ser adoçada com 1 colher de mel.

Para aumentar o efeito do remédio caseiro, o indivíduo deve diminuir a ingestão de sal e fazer atividade física regular, como caminhada, por exemplo.

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