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26 de março de 2012

Períodos críticos da Obesidade - Adolescência

segunda-feira, março 26, 2012
Na puberdade, tanto nos rapazes como nas raparigas, a proporção de hormonas sexuais no organismo aumenta bruscamente. As hormonas femininas, sobretudo, têm tendência para aumentar o volume de gorduras do corpo.
Nesta fase, se as adolescentes comem mais do que o necessário, arriscam-se a ganhar peso e a mantê-lo. Os adultos que se tornam obesos durante a juventude são, normalmente, mas resistentes aos tratamentos para emagrecer. Pelo contrário, a silhueta modela-se melhor quando se perdem alguns quilos ou se mantém os níveis normais durante a adolescência.

25 de março de 2012

Períodos críticos da Obesidade - Infância

domingo, março 25, 2012
Todas as pessoas passam por períodos críticos, em que o risco de engordar é mais elevado. As estatísticas comprovam que, por exemplo, 20% das pessoas obesas são-no desde a infância. Outros 20% começam a sê-lo durante a adolescência. As mulheres engordam mais novas do que os homens, regra geral antes ou durante a puberdade, mas também quando engravidam.

A Infância
Costuma-se dizer que uma criança gorduchinha é saudável. Na verdade, a sua saúde está em risco, porque é mais vulnerável às constipações e à asma e pode sofrer deformações nas articulações das pernas. Além disso, tem grandes probabilidades de se tornar num adulto obeso. Deixar uma criança engordar é, provavelmente, condená-la a ter de lutar toda a vida para recuperar o controlo do seu peso.
Um adulto pode sentir-se bem com a sua corpulência, mas as crianças obesas têm tendência a sentirem-se marginalizadas. Acham-se diferentes dos outros, com quem não podem brincas com a mesma destreza.  Muito frequentemente, tornam-se motivo de chacota dos seus companheiros de brincadeira.

É difícil explicar porque é que umas crianças engordam e outras não. Sabe-se que a alimentação do bebé, durante os primeiros meses de vida, é extremamente importante. Diversos estudos demonstram que algumas crianças obesas têm um maior número de células adiposas e de dimensões superiores ao normal, pelo qual armazenam mais gordura.

Se uma criança é feliz, alegre e está manifestamente bem, não há qualquer motivo para preocupação. Contudo, é necessário que a curva do aumento de peso acompanhe o valor recomendado para a idade.

4 de março de 2012

Os perigos da obesidade - Perigos psicológicos

domingo, março 04, 2012
Um conflito psicológico pode causar um apetite exagerado ou a diminuição repentina do mesmo. Na relação entre a psique e a obesidade surge a mesma duvida que com a galinha e o ovo: Não se sabe qual deles aparece primeiro.
Antes de mais, saiba que o peso não tem qualquer influencia na inteligência. Churchill e Balzac, cada um no seu domínio, eram génios bem nutridos. Um estudo efetuado no Canadá estabelece que o quociente intelectual e as estruturas de personalidade de pessoas muito gordas também não se afastam muito da média da restante população.

Quanto à relação entre as características psíquicas e a obesidade, os dados são contraditórios e heterogéneos. Coloca-se a questão de saber se determinados sintomas são causa ou consequência da doença. Um psicólogo francês, Beaumont, observou algumas pessoas obesas e encontrou, sobretudos nos jovens, uma tendência para a depressão e para a melancolia. Os rapazes sofriam com a sua falta de agilidade e de destreza, o que os tornava motivo de troça para os colegas. As raparigas suportavam, além disso, a dificuldade em se afirmarem no domínio afetivo e sentimental. No adulto, à melancolia pode suceder uma visão otimista da vida. Beaumont descreve o adulto obeso como bonacheirão, calmo, expansivo, indulgente e conciliador. Propenso tanto para a alegria e os gracejos, como para a ternura e as lágrimas. Logo, com uma afetividade e uma emotividade mais à flor da pele do que a pessoa magra.

O psicólogo francês conclui que os quilos que ostentamos, ao influírem nas nossas relações com o que nos rodeia, se refletem de forma positiva ou negativa na nossa energia vital. Assim, um adolescente naturalmente expansivo e cheio de vitalidade pode, ao tornar-se obeso, ficar sombrio e perder dinamismo. Tais situações são capazes de gerar timidez ou complexos persistentes. Infelizmente, essas perturbações do comportamento por vezes permanecem mesmo que ocorra uma perda de peso. No entanto, regra geral, quem emagrece aprecia plenamente a mudança e afirma sentir-se mais novo e saudável. Portanto, em certos casos, há uma relação estreita entre a obesidade e algumas perturbações da personalidade.

28 de fevereiro de 2012

Os perigos da Obesidade - Perigos para a Saúde

terça-feira, fevereiro 28, 2012
Se não for tratada a tempo, a obesidade pode tornar-se perigosa para o organismo. Em última instância, perturba seriamente não só as pessoas que dela sofrem como as que lhe são mais próximas.
Os perigos para a Saúde
De uma forma geral, a obesidade diminui as defesas do organismo e predispõe para certas doenças.

  • Os obesos precisam de mais energia para respirar devido à quantidade de gordura acumulada no corpo. Por isso, o coração trabalha em excesso e dilata-se. Daí o risco de doenças cardiovasculares, de aumento da tensão arterial e de batimentos irregulares. Nos obesos, o nível de colesterol no sangue também pode aumentar. Arriscam-se, mais do que as outras pessoas, a sofrer de aterosclerose. Estatisticamente, um quarto das doenças do coração e dos vasos sanguíneos está, direta ou indiretamente, ligado à obesidade.
  • O aumento de peso perturba as articulações, pois estas têm de trabalhar sob uma tensão acrescida. É por isso que os indivíduos obesos estão muito sujeitos a complicações de tipo reumatismal, nomeadamente ao nível das ancas, dos joelhos e dos tornozelos. Como, para além disso, fazem pouco exercício, os problemas de coluna instalam-se facilmente.
  • Nas mulheres, o excesso de gordura parece afetar o equilíbrio hormonal entre o estrogénio e a progesterona e perturbar, assim, o ciclo menstrual. Em última instância, isso pode levar à infertilidade. As obesas sofrem também de complicações durante a gravidez. Apesar destes riscos, não é aconselhável às grávidas começarem uma dieta por sua própria iniciativa nem automedicarem-se para controlar o peso. Por norma, os obstetras vigiam o aumento do peso das gestantes (não deve ultrapassar os 10 quilos) e dão os conselhos adequados.
  • De acordo com alguns estudos, a obesidade pode aumentar o risco de cancro da vesícula biliar, da mama, do útero, no caso das mulheres. Nos homens, pode ter maior influência no cancro do reto e da próstata. Outras investigações revelam que as pessoas obesas são mais vulneráveis à diabetes tipo 2.

26 de fevereiro de 2012

A obesidade e outras perturbações alimentares

domingo, fevereiro 26, 2012
Os aspectos psicológicos podem desempenhar, no processo que conduz à obesidade, um papel tão importante como os critérios que mencionamos nos anteriores artigos. Por isso, é preciso tê-los em conta ao definir o tratamento.
A falta de auto-estima ou de disciplina são apenas alguns dos motivos que dificultam a perda de peso. Os factores psicológicos estão na origem de perturbações alimentares como o comportamento de restrição/compulsão. Neste caso, o recurso a medicamentos ou a dietas objectivas nem sempre é a melhor opção.

Existem também outras verdadeiras doenças do comportamento alimentares, como a bulimia e a anorexia.
A bulimia manifesta-se, com maior frequência, nas adolescentes. Caracteriza-se pela ingestão compulsiva de uma grande quantidade de  alimentos. Na maioria das vezes, trata-se de crises que correspondem a fases de ansiedade, seguidas de medo de não conseguir parar. Para não engordarem, muitos bulimicos acabam por provocar o vómito ou recorrer a laxantes e a diuréticos. A única forma de vencerem esta doença e de se reconciliarem consigo próprios passa pelo apoio psicológico e por uma profunda mudança do comportamento alimentar. Nada disto é fácil.
A anorexia afeta mais as mulheres jovens e caracteriza-se  por um medo extremo de se ficar obeso, mesmo quando se está muito abaixo do peso recomendado. Os anoréticos têm uma imagem distorcida do seu próprio corpo e uma baixa autoestima. No subgrupo da anorexia bulimica, os doentes obrigam-se a vomitar e abusam dos medicamentos diuréticos, laxativos e anorexígenos (inibidores de apetite). Isso pode provocar uma redução considerável da massa muscular, perturbações da função cardíaca, anemias e, em casos extremos, a morte por caquexia (perturbação profunda de todas as funções orgânicas).

Tanto na bulimia como na anorexia, o tratamento tem que ser simultaneamente psicoterapêutico e dietético. A cura só se obtém com muita paciência. Até porque alguns doentes recusam, obstinadamente, reconhecer a gravidade do seu estado. A hospitalização torna-se necessária quando a subnutrição atinge valores dramáticos e põe a vida em perigo. O apoio da família e das pessoas mais próxima é fundamental. Se suspeitar de que uma pessoa sobre de anorexia ou de bulimia, aconselhe-se com o médico de família ou recorra a um psicólogo ou até mesmo ao hospital mais  próximo, onde será encaminhado para o serviço adequado.


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