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19 de fevereiro de 2012

As causas da Obesidade - A tendência

domingo, fevereiro 19, 2012
Não há duvida de que algumas pessoas têm tendência para engordar. Os principais responsáveis responsáveis são os factores hereditários: certos estudos genéticos identificaram um conjunto de genes que podem predispor para a obesidade. Porém, é necessário distinguir entre a verdadeira hereditariedade e as tradições psicodietéticas familiares, isto é, os hábitos alimentares em casa.
Nas famílias de obesos, come-se mais. Ora, as células adiposas formam-se durante a infância. Quanto mais uma criança come, maior quantidade dessas células origina. Mais tarde, elas estarão presentes e prontas para armazenar gordura.
A retenção de líquidos é um factor muitas vezes invocado pelas mulheres. O ciclo menstrual influencia a quantidade de liquido retido pelo corpo, mas apenas de forma temporária, imediatamente antes da menstruação. Portanto, durante esses dias, é normal que a dieta não faça qualquer progresso. Em nenhuma situação se deve diminuir a ingestão de líquidos, sobretudo de água, indispensável à eliminação dos produtos do catabolismo. Chamamos assim ao conjunto de reacções que degradam substâncias complexas para originar outras mais simples. Pelo contrário, o processo de formação de moléculas complexas a partir de moléculas simples designa-se por anabolismo.

Outras explicações para a obesidade baseiam-se em perturbações nervosas que modificam o ritmo de absorção e de utilização dos alimentos. Neste caso, a obesidade resultaria de uma tendência do organismo para acumular gorduras, sem nunca as utilizar como reserva.

Tal como acabamos de ver, as causas são múltiplas e as explicações não são unânimes. Apesar de existirem factores hereditários na obesidade, isso não significa que todos os filhos de obesos estejam condenados a esta doença. Contudo, é certo que devem ter muito mais cuidado do que as outras pessoas.

15 de fevereiro de 2012

A obesidade

quarta-feira, fevereiro 15, 2012
Trata-se de uma doença e, como tal, é perigosa para a saúde. Pode afectar física e psicologicamente as pessoas que dela sofrem. Para simplificar, diremos que o aumento de volume do tecido adiposo se deve a fatores internos e externos. Os primeiros correspondem à famosa "tendência para engordar". A alimentação excessiva faz parte dos segundos.
Ambos os factores andam a par, mas um pode prevalecer sobre o outro. Nesses casos, fala-se de obesidade orgânica ou de obesidade alimentar.
Existem muitas ideias feitas sobre a doença. Por exemplo, é frequente ouvir-se afirmações como:
  • "a gravidez faz engordar e alguns medicamentos também";
  • "um desgosto de amor, um choque afectivo ou uma operação cirúrgica podem provocar um aumento de peso";
  • "a puberdade, a menopausa ou o casamento são períodos críticos, em que facilmente se ganham alguns quilos";
  • "deixar de praticar desporto ou de fumar engorda";
  • "nascer numa familia de obesos é estar condenado à obesidade".
Decerto, nenhuma destas expressões e/ou crenças populares lhe é desconhecida. provavelmente, não só as ouviu como já as repetiu. Algumas são falsas, outras verdadeiras e as restantes estão algures entre os dois pólos.

Nos seguintes artigos iremos falar detalhadamente de cada causa, esteja atento.

12 de fevereiro de 2012

A silhueta ideal

domingo, fevereiro 12, 2012
A alteração das proporções do corpo é, frequentemente, uma das consequências do aumento excessivo de peso. Aliás, uma pessoa que está mais ou menos satisfeita com o seu peso pode não o estar com a silhueta. Nesta caso, perder três ou quatro quilos não altera nada. Mais vale uma elegância musculada e firme do que uma magreza flácida e mole.
Quando se tenta emagrecer de acordo com os padrões de beleza das revistas de moda, pode-se atingir uma situação de desequilíbrio alimentar: faltam nutrientes indispensáveis, os músculos definham, a pele seca. Ou seja, fica-se menos atraente! É necessário ser-se razoável e aceitar o corpo, mesmo que não seja perfeito. O peso ideal é aquele com que nos sentimos em forma.

Há alguns anos, uma associação de consumidores do Reino Unido tentou descobrir a silhueta que as pessoas desejam ter. Interrogou 1600 indivíduos residentes naquele país entre os 16 e os 65 anos. Para isso, utilizou dois métodos. O primeiro pretendia descobrir as medidas cobiçadas. Para isso, perguntava-se aos inquiridos quais eram as suas medidas reais e, em seguida, era-lhes pedido para imaginarem as ideais.
As mulheres sonhavam com 91 centímetros para o busto, 66 centímetros para a cintura e 91 centímetros para as ancas. Em contrapartida, entre os homens nenhuma combinação foi particularmente popular.
O segundo método consistiu em apresentar duas séries de 12 fotografias, sendo uma masculina e uma feminina. Em cada um delas, o leque de escolha era suficiente para interessar à maioria. A silhueta masculina preferida foi a do homem musculado. A feminina foi a de perfil equilibrado e com a cintura bem marcada.

A clara unanimidade resulta, sem sombra de dúvida, mais de critérios estéticos do que médicos. A publicidade e a moda contribuem substancialmente para popularizar estes padrões, embora estes nem sempre sejam sinal de boa forma ou de saúde. Por isso, é importante distinguir a necessidade estética de emagrecer do seu verdadeiro motivo médico, a obesidade.

24 de janeiro de 2012

Qual a melhor balança para me pesar? Mecânica ou Electrónica?

terça-feira, janeiro 24, 2012
Muitas vezes este é um dilema para as pessoas que se querem pesar e saber o seu peso correcto. Será que uma balança electrónica é mais precisa que uma com ponteiros? A resposta é sim. As primeiras são ligeiramente mais precisas, mas também mais caras, pelo que as mecânica oferecem uma melhor relação entre a qualidade e o preço.


Ao fazer a sua escolha, opte por um modelo estável, com pés de apoio em borracha e plataforma antiderrapante. Verifique se o visor é suficientemente grande e de fácil leitura, se há um bom contraste entre as marcações e se não existem reflexos. A carga máxima deve ser, pelo menos, de 120 quilos.

22 de janeiro de 2012

A sentença da Balança

domingo, janeiro 22, 2012
O controlo regular do peso permite-lhe saber quando convém vigiar a alimentação ou tomar medidas drásticas. Para isso, tem de comprar os quilos actuais com os de referência, ou seja, aqueles que o fazem sentir-se em boa forma física e satisfeito com a sua silhueta.

Actualmente, o IMC é considerado uma das melhores fórmulas. Trata-se de um índice publicado e recomendado pela Organização Mundial de Saúde.

Como vimos no artigo anterior, calcula-se ao dividir o peso, expresso em quilos, pelo quadrado da altura, em metros. Através do valor obtido, fica a saber se está demasiado magro, se o seu peso está dentro dos parâmetros de referencia ou se está em excesso. Neste caso, pode ainda verificar se tem apenas uns quilinhos a mais ou se é obeso. O intervalo tem em conta a estrutura muscular e óssea. Existem pessoas de ossatura robusta que ultrapassam o peso considerado normal sem que, por isso, sejam consideradas obesas.
Aqueles que ainda se encontram aquém do limite critico no IMC, mas continuam a ganhar peso, devem agir de imediato. É mais fácil modificar os hábitos alimentares a tempo do que perder quilos supérfluos.

Estabelecer o peso de referencia como meta é importante, sobretudo para os jovens. no caso das pessoas idosas, é aceitável um peso com o qual se sintam bem, mesmo que seja um pouco mais elevado. Sempre na condição de que se mantenha estável.
Quilos bem medidos
Utilize sempre a mesma balança e coloque-a numa superfície firma e plana. Um chão irregular ou um tapete podem falsear os resultados.
Verifique se está regulada para o zero. Depois, siga os seguintes conselhos:

  • Pese-se sempre à mesma hora, se possível nu ou em roupa interior;
  • Ponha os pés na plataforma da balança, de forma a que o peso esteja repartido, não faça pressão nos calcanhares nem nos dedos e mantenha-se imóvel até confirmar o peso no visor;
  • Se necessário, verifique o rigor do valor indicado, pesando alguns pacotes de farinha ou de açúcar. No entanto, em caso de erro, o mais provável é que a diferença não seja constante. Portanto, não basta ter em conta a diferença (somando ou subtraindo um quilo, por exemplo) para obter um resultado exacto;
  • Lembre-se que ao acordar terá o peso mais baixo do dia.

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