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13 de janeiro de 2012

Como medir o excesso de peso?

sexta-feira, janeiro 13, 2012
A batalha travada contra os quilos a mais, raramente termina numa vitória definitiva. Os que, penosamente, são eliminados na primavera voltam, muito frequentemente, com o outono. A luta é árdua, mas sucesso é possível, por isso estamos aqui para o ajudar.

É importante conhecer o seu peso ideal e compará-lo com os valores recomendáveis. Existem várias formas de medir o excesso de peso e inúmeras tabelas de equivalência entre o peso e altura. A maneira mais fácil de medir o risco de obesidade intra-abdominal, a mais patológica, é através da medição do perímetro da cintura. As mulheres estão em risco quando apresentam um valor acima de 80 centímetros. Mais de 88 representa muito risco. Nos homens, este cifra-se nos 94 e nos 102, respectivamente.

Avaliação mais prática é o Indice de Massa Corporal (IMC). O IMC indica se o seu peso está adaptado à sua altura. Calcula-se dividindo o seu peso (em quilos) pelo quadrado da altura (em metros, sem sapatos).
O IMC de referência ou normal situa-se entre os 18,5 e os 25, com ligeiras diferenças para homens e mulheres.
Já calculou o seu IMC? O valor alarmou-o?

11 de janeiro de 2012

O peso recomendável

quarta-feira, janeiro 11, 2012
Desde há muito que o excesso de peso é considerado um fator de morte prematura. Cardiologistas, endocrinologistas, reumatologistas, ginecologistas, entre outros, explicam-nos que, ao emagrecer, corremos menos riscos de sofrer um enfarte e estamos menos sujeitos a reumatismo e à hipertensão. No caso das mulheres, também é mais fácil engravidar.


Segundo alguns estudos, algumas mulheres imaginam-se mais gordas do que realmente são. Estima-se que três em cada cinco portugueses consideram-se muito gordos quando se olham ao espelho. A barriga, as ancas, as nádegas, as coxas, as pernas (e o peito, nas mulheres) são as partes do corpo que menos agradam, tanto aos adultos como aos adolescentes, e que causam ansiedade. É essencial que cada pessoa se aceite tal como é e se veja ao espelho sem disfarces nem falso pudor. Seja realista: o mais importante é gostar de si próprio. Até porque o corpo perfeito não existe.

24 de dezembro de 2011

Como funciona o Metabolismo Ponderal - Excessos convertem-se em gordura

sábado, dezembro 24, 2011
Excessos convertem-se em gordura
As gorduras do corpo não provêm, necessariamente, da gordura dos alimentos. Qualquer alimento ingerido e não utilizado de imediato sob a forma de energia é transformado e armazenado como gordura. Esta apresenta-se sob a forma de um liquido untuoso, conservado em células que se encontram nos tecidos conjuntivos, nomeadamente sob a pele e em redor dos órgãos interno. O conjunto dessas células forma o tecido adiposo. Este último é comparável a um cacho de minúsculas esferas (células adiposas), que podem inchar para receber mais gordura. A dimensão dessas esferas varia em função da idade e da sua localização. Na maioria das zonas do corpo, as mulheres têm mais tecido adiposo do que os homens. Apenas a título de exemplo, saiba que um homem com peso médio deve ter gordura suficiente para viver várias semanas sem comer.

Se o peso aumenta quando a quantidade de alimentos ingerida ultrapassa as necessidades energéticas do organismo, então, em algum momento da sua vida, os obesos comeram mais do que era preciso. Trata-se de um facto, mas o corpo humano, apesar de assegurar a sua própria regulação, por vezes também é caprichoso. O metabolismo baseia-se baseia-se em reacções químicas e transferências físicas observáveis, mas não apresenta um funcionamento universal. Tal como algumas pessoas têm o cabelo preto e outras são loiras ou ruivas, há indivíduos cujo metabolismo lhes permite comer tudo o que lhes apetece, enquanto outros não podem pisar o risco.

17 de dezembro de 2011

Como funciona o Metabolismo Ponderal? - A Caloria

sábado, dezembro 17, 2011
Hoje daremos continuidade a mais um artigo sobre o funcionamento do Metabolismo Ponderal. Depois de termos falado sobre o Metabolismo e sobre a Energia, hoje iremos falar sobre as calorias.

A Caloria

Os alimentos são o combustível do corpo. Para calcular as quantidades ideais para o bom funcionamento do organismo, é necessária uma unidade de medida, a quilocaloria (kcal). Na linguagem corrente chama-se caloria. A energia também pode ser expressa em quilojoules (kJ). Vejamos a equivalência entre as denominações: 
  • 1 quilojoules = 0,24 quilocalorias 
  • 1 quilocalorias = 4,18 quilojoules 
São as substâncias nutritivas essenciais, presentes na maioria dos alimentos, que transportam a energia. Falamos de proteínas (ou prótidos), dos hidratos de carbono (ou glúcidos) e das gorduras (ou lípidos). 
Assim, 25 gramas de proteínas ou de hidratos de carbono fornecem 100 quilocalorias, enquanto a mesma quantidade de gorduras proporciona cerca de 225 quilocalorias. Observe o valor por grama: 
  • 1 grama de proteínas = 4 quilocalorias 
  • 1 grama de hidratos de carbono = 4 quilocalorias 
  • 1 grama de gorduras = 9 quilocalorias
Consulte abaixo a tabela de calorias de alguns alimentos


15 de dezembro de 2011

Como funciona o Metabolismo Ponderal? - A Energia

quinta-feira, dezembro 15, 2011
Hoje apresentamos mais um artigo da série de artigo sobre o Metabolismo Ponderal. Depois de falarmos sobre como funciona o Metabolismo hoje iremos explicar como a energia é mecanizada no nosso organismo.
A Energia

O corpo humano queima gordura em permanência, tanto de dia como de noite, pois esta é indispensável para transportar o sangue, levar oxigénio às células e ativar o metabolismo. A energia do corpo é extraída da alimentação. Qualquer atividade suplementar leva a gastos adicionais de energia. Por exemplo, vários estudos demonstram que os ciclistas queimam acima de 6500 quilocalorias, por dia, numa prova como a Volta a França.

Como é que a Energia se liberta, como comanda os impulsos nervosos ou os movimentos musculares?
No caso da célula muscular, a energia provém da glucose, ou açúcar, que contém. Quando falta glucose à célula, ela recorre a uma reserva imediata, uma substância química chamada glicogénio, armazenada no fígado. Esta substância decompõe-se em glucose, a fim de fornecer a energia necessária. Como esta operação, designada por neoglicogénese, tem um mau rendimento, há uma parte da energia que se perde, sob a forma de calor. É por isso que, o exercicio muscular aquece. No organismo em repouso, a temperatura de base resulta da relação entre o calor produzido no interior do corpo e o calor perdido à superfície. Se essa reserva se esgotar, a célula emite um SOS às reservas de gordura. É o sistema nervoso central, por intermédio dos neurotransmissores e das hormonas que liberta no sangue, que desempenha a função de mensageiro entre a célula e as gorduras. Seguidamente, as hormonas desencadeiam uma série de reacções químicas no seio das gorduras, que , por sua vez, de decompõem em pequeníssimas unidades. Estas ultimas são conduzidas pelo sangue às células musculares, onde são queimadas para fornecer energia.

Se o corpo absorve mais alimentos do que o necessário para assegurar as funções vitais, recebe mais energia do que aquela que gasta, e o excedente é armazenado sob a forma de gordura. Essa reserva pode ser transformada em energia. No entanto, se isso não acontecer e a alimentação continuar a ser excedentária, abre-se o caminho para a obesidade.

* Valores de referência calculados para pessoas entre os 20 e os 40 anos.
As necessidades energéticas diminuem, em função da idade, à razão de:
  • 5% entre os 40 e 50 anos
  • 10% entre os 50 e 60 anos
  • 15% entre os 60 e 70 anos
  • 20% depois dos 70 anos

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